A MUTE tem o prazer de a/o convidar para a exposição Intrusão de Paula Prates no nosso espaço expositivo, cuja inauguração acontecerá dia 07 de Dezembro de 2016 às 18:30 (terminando pelas 21:30). A galeria estará aberta ao público de 2ª a 6ª das 15:30h às 19:30h até dia 05 de Janeiro de 2017 com esta mostra.


 

Em geologia, uma intrusão é um corpo de rocha ígnea que se cristalizou no interior da crosta terrestre. Essas rochas são também denominadas intrusivas.
Os minerais, os planos da sua estrutura interna, provocam um acumular de superfícies que forçam o seu lugar. Essas superfícies são trabalhadas através de um jogo de dialécticas de verticalidades e horizontalidades de várias camadas de tinta, que actuam como camadas de tempo.
Nos trabalhos sobre papel, essas camadas de tinta são produzidas de forma a desconstruir a própria noção de espaços de enquadramento havendo uma fragmentação/ruptura desses mesmos enquadramentos.
Uma sequência de planos de cor e textura construídos de dentro para fora cria um espelhamento e projecta o outro para dentro.

 


 

Biografia resumida:

PAULA PRATES (Almada, 1975), vive e trabalha em Lisboa.
Licenciou-se em Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa em 2000 e tirou o Mestrado em Artes Visuais pela Central Saint Martins, College of Art and Design de Londres em 2003.

Expõe regularmente desde os finais dos anos 90. As suas exposições individuais foram: Pregas, fissuras e mundos paralelos, Galeria Bangbang, Lisboa (2015); Ensaio sobre a Ruína – Parte 2, Espaço megarim-adn, Lisboa; Ensaio sobre a Ruína, Espaço Round the Corner, Teatro da Trindade, Lisboa e Clivagem, Galeria Sopro, Lisboa (2011); Intervenção pictórica, instalação site-specific, Fábrica Braço de Prata, Lisboa (2010); o caos-nuvem, Galeria Sopro, Lisboa (2009); a different view, Voyeur Project View, sala Peep-Hole, Lisboa (2008); Good Time, Sala ZOOM (comissariado por Miguel Amado e Filipa Oliveira), Galeria Carlos Carvalho Arte Contemporânea, Lisboa (2006).

Participou em diversas exposições colectivas, das quais se destacam: Diáfano, Galeria Bangbang, Lisboa (2015); Landscape, Galeria Bangbang, Lisboa (2014); White Garden, Pavilhão 28, Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa, Lisboa (2010), Sala do Veado – Cabinet d’Amateur – 1990/2010, Lisboa (2010); Estruturas 1:1, Sala do Veado – Museu Nacional de História Natural, Lisboa (2009), Drawing by Numbers, Espaço Avenida 211, Lisboa (2009); Private Office, Espaço Avenida, Lisboa (2007); Paisagens e Arquitecturas, Galeria Sete, Coimbra (2005); E=mc²,Museu Nacional da Ciência e da Técnica, Coimbra, (2005); Touch & Go, Space 44, Londres (2003).

Recebeu em 2008 uma Menção Honrosa em Desenho, na 1.ª Bienal Internacional de Artes Plásticas – IX Prémio Vespeira.

O seu trabalho está representado na Colecção da Fundação PLMJ, na Reitoria da Universidade de Lisboa, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa e em colecções particulares.