Texto de Pedro M. Arrifano sobre “SINESTESIA E SILÊNCIO”

O paradoxo (não) pode esperar   O hábito e a novidade são dois modificadores da sensibilidade estética e pesam com extraordinária força sobre os nossos juízos, operando quase sempre com influência contrária. Na História da Arte, como no amor, existe uma virgindade que é tesouro precioso e fonte abundante de alegrias. Muitas vezes o novo […]

FILIPA REIS | Topofilia #2

de 27 de Novembro a 3 de Janeiro “Topofilia é o elo afectivo entre a pessoa e o lugar ou ambiente físico. É um conceito difuso, mas concreto como experiência pessoal.” – Yi-Fu Tan1 Filipa Reis traz a Lisboa mundos íntimos de todo o planeta e faz-nos pensar/sentir o que é a nossa “casa”. Na […]

Texto de Sylvestre Santos sobre “TOPOFILIA #2”

Lugares revelados Entre di(visões)   “[…] vivemos num mundo que ainda não aprendemos a olhar. Temos que reaprender a pensar o espaço […]. O lugar […] é simultaneamente princípio de sentido para aqueles que o habitam e princípio de inteligibilidade para aquele que o observa”  (Marc Augé)[1] Presente na Mute – Topofilia #2 de Filipa […]

MIGUEL BONNEVILLE | O Fim e o Rapto (e outras histórias)

23 de Outubro a 22 de Novembro De acordo com a mitologia grega, Cadmo – irmão mais velho de Europa, recebeu ordens do seu pai para trazer a sua irmã de volta, visto que esta havia sido raptada por Zeus. Cadmo foi então a Delfos procurar a ajuda do oráculo para a encontrar. O oráculo […]

YUGA HATTA | Os nossos dias

18 de Setembro a 15 de Outubro Declaração do artista “Os nossos dias” é um projecto de instalação centrado na complexa situação social em que Portugal se encontra actualmente. O título baseia-se na telenovela popular da RTP que o artista vê para aprender português, onde várias personagens deixam o país como “emigrantes” que tentam a […]

Texto de Manuel Furtado sobre “OS NOSSOS DIAS”

Migrações transcendentais do quotidiano   O trabalho de Yuga Hatta flutua entre uma sensibilidade etérea de um papel muito fino que quer ser nuvem e um pensamento profundo que não ignora a espuma dos dias, porque é dessa espuma que é feito o oceano onde pretende mergulhar, sentindo o desconhecido. Na exposição individual de Yuga […]